terça-feira, 25 de maio de 2010

[Porto/Gaia 2010] Sétimo dia

Acordamos e, tchanan! Chuva e frio! Clima digno de todas as roupas que colocamos nas malas, finalmente. Tomamos um pequeno almoço (café da manhã) barato na pastelaria (padaria) ao lado do hotel e levei minha avó para o ponto da jardineira. Como eu já tinha feito o passeio no dia anterior, pedi à minha mãe que acompanhasse a minha avó e decidi dar uma volta a pé. Sinto falta disso. Como estou viajando com duas senhoras não posso abusar nas caminhadas. O que para mim é pinto, para minha mãe é normal e para minha avó uma escalada ao Everest. Quando fui para Paris, Londres e Roma andei feito uma condenada. Em Nova York cheguei a fazer bolhas nos pés de tanto andar. Aqui estou fazendo passeio de gorda... e engordando. Só táxi, carro, ônibus etc. Desci até a parte de cima da ponte D. Luis I. Andei até a metade com muito vento na orelha. Aí avistei o elevador que levava até lá embaixo na Ribeira. Voltei e peguei a geringonça. Dei uma volta na Ribeira ainda com muito vento gelado nas fuças. Atravessei a parte de baixo da ponte D Luis I até Gaia. Sentei em um barzinho para esperar as donzelas do ônibus vermelho. Neste meio tempo tomei uma tacinha de vinho do porto com vista para o Porto. Que coisa mais chique! As “meninas” desembarcaram ali como combinado e atravessamos novamente para a Ribeira para almoçar. Comi um bacalhau (a contra gosto, pelo social da viagem, porque definitivamente não gosto de bacalhau) e tomei uma Porça de Murça do Douro. De volta a Gaia, fomos à adega Calem. Que visita bacana. Nossa! Eu adoro vinho, mas sou completamente leiga no assunto. Lá explicaram que o vinho de mesa e o vinho do porto são feito das mesmas uvas. A diferença é que a fermentação do vinho do porto é interrompida logo no começo. Eles anulam a levedura com álcool a 75 graus. Por isso o vinho é forte e doce. Depois fizemos uma degustação. Dona Nair matou os dois cálices de vinho, branco e tinto, e conversou com todo mundo. Voltamos ao hotel para descansar. De noite o programa é jantar, me perdoem, num restante chinês que descobri ao lado da ponte D. Luis I. Não agüento mais bacalhau, frutos do mar e afins. Minha lombriga agora está atiçada. Precisa de uma Yakissoba pra acalmar.

Um comentário:

  1. Mariana,
    Estou encantada com o seu texto e senso de humor. Uma forma ótima de acompanhar essa aventura das três gerações! Bjs em todas, Clarisse

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