sábado, 22 de maio de 2010

[Sintra/Cascais/Estoril - 2010] Terceiro dia

Reservamos o dia de hoje para visitar Sintra, Cascais e Estoril. Como minha avó está com certos problemas de locomoção, decidi alugar um carro com motorista para nos levar até lá. Às 9 da manhã estava lá João Pedro, lindíssimo, com seu Mercedez prateado impecável. Já tinha valido ali a grana paga. Ele foi explicando a história dos locais onde iríamos visitar. Tudo com a simpatia tão peculiar dos Portugueses. A primeira parada foi no Palácio de Queluz nos arredores de Lisboa. Era o palácio de veraneio da família real. Lá tem um quarto com a indicação que os filhos de D. João VI e D. Carlota Joaquina nasceram ali e ali também morreu D. Pedro IV, nosso D. Pedro I. É um palácio no estilo palácio de Versales, em dimensões bem mais modestas. Valeu a pena conferir. Após seguimos para Sintra onde podemos fazer umas comprinhas e visitar o Palácio da Pena. Fica no topo da montanha e foi construído em estilo esquizofrênico, misturando rococó, barroco, mourístico, romântico, uma miscelânea só. De toda forma, o passeio também valeu. De lá tomamos o rumo de Cascais. Pensava que se tratava de uma vila rústica de pescadores, mas o que encontramos foi uma mini-Malibu a la portuguesa. Lindo, mas bem longe do que é considerado rústico. Comemos um peixe de baixo de uma árvore, demos uma voltinha e fomos até Estoril. Essa região tem lindas praias, como eu nunca poderia ter imaginado. Voltamos para o hotel para levar a Dona Nair para descansar. Eu também precisava descansar, para falar bem a verdade. Depois fui buscar o carro que tinha reservado, pois vamos sair amanhã bem cedo. Pedi um GPS e pronto: não tinham nenhum disponível. Danou-se. Pensei. Vi uma luz no fim do túnel. Pensei em acessar o Google Maps e ver o caminho certinho. Maaaaaaaaas... quando cheguei no hotel, advinha?! Internet fora do ar sem previsão de retorno. O jeito foi pegar os mapas do guia e tentar encontrar o caminho no cheiro. Deixando o problema um pouco de lado, fomos a um restaurante para ver o famigerado fado. Pedi uma indicação no hotel e nos foi informado que o restaurante A Severa era uma boa pedida. Em que pese a opinião contrária da minha mãe que a-d-o-r-o-u, eu achei muuuuuuuito caro e o fado bem pobrinho. Chegamos tarde no hotel para dormir e descansar para a viajem do dia seguinte para Óbidos, Peniche, Fátima e Coimbra, que não sei como vou encontrar. Adeus, Lisboa!

Um comentário:

  1. Continuo "viajando" com vocês, dando boas gargalhadas com os relatos muito bons da Mari (escreve com muito humor e bem, a danadinha!).Em outras horas, me emociono demais em ver minha mãe fazendo esta viagem tão linda, tão gostosa, por lugares onde estive e outros onde não estive. Eu não conheci o João Pedro, por exemplo! Pelo jeito, uma verdadeira atração turística... Senti falta da foto do grupo com o motorista/gato!

    As fotos da D. Nair no Santuário de Fátima, confesso, me deixaram com os olhos marejados, minha gente. Que emoção, vinda lá do fundo do baú, dos tempos em que estudei em colégio de freiras e cantávamos: "A 13 de maio, na cova da Iria, no céu aparece a Virgem Maria. Ave, ave, ave Maria...". Não espalhem, mas foi há uns 50 anos! São tantas emoções...

    Bem, dito isto, já liguei para o velho Natalino e contei as últimas do grupo, li os e-mails e ele pareceu feliz com as notícias.

    Beijos, continuem aproveitando ao máximo! Torço por vocês. Beijos,
    Beth

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