sábado, 22 de maio de 2010

[Óbidos/Peniche/Fátima - 2010] Quarto dia

Demorei para dormir preocupada com a falta de direções para sair de Lisboa e chegar nas cidades planejadas. Fiz uma rota meia boca nos mapas do guia, mas é claro que falhou. E falhou bem na saída do hotel. Uma conversão não permitida quebrou a minhas pernas. Tive que dar uma baita volta e botar para funcionar o meu GPS natural. Funcionou bem. Dali por diante, foi uma sucessão de erros no caminho consertados sabe-se lá de que forma pelo meu GPS embutido no cérebro. Saímos de Lisboa e pegamos a A8 Oeste rumo à Óbidos. E lá nós chegamos cerca de 30 minutos depois. Uma cidade toda construída dentro de muralhas de pedra. A cidade foi presente de casamento do Rei Dinis à sua esposa Isabel no século XIII. Que presentão, hein!? O lugar é um charme! Lindíssimo! Valeu muitíssimo a pena. Dona Nair adorou as lojinhas, comprou presentinhos para todos e eu e minha mãe experimentamos o famoso licor de Ginja dentro de um copinho de chocolate. Delicioso! Partimos em direção à Peniche ou assim eu pensava. Fui seguindo as placas, mas nos metemos em uma estradinha pequena que não acabava nunca. Nela podemos observar que Portugal é de fato um país muito pouco populoso. Não tem ninguém nas ruas. Impressionante e assustador. Minha avó ficou indignada porque praticamente todas as casas que vimos no caminho estavam com as janelas fechadas. Acho que pegamos o caminho mais longo, mas foi muito bom porque passamos por uma praia linda que não sei o nome. Areia branquinha e mar límpido. Uma praia digna de qualquer praia na costa verde. Muito bonita mesmo. Chegamos no centro de Peniche e procuramos um lugar para comer. Eu comi um espeto de Lula e a minha mãe e a minha avó comeram peixe espada. Estava tudo muito bom! Dali pegamos a estrada para Fátima. Encontrei a cidade no cheiro. Puro sexto sentido. Visitamos o santuário, compramos os terços que foram encomendados pelos amigos católicos e seguimos finalmente para Coimbra. Na estrada encontramos o ônibus que transportava o time do Benfica. Não sabia como ia fazer para encontrar o hotel. Mas não foi difícil. Mais uma fez o GPS funcionou de acordo. A internet aqui no Hotel Tivoli Coimbra é cara a beça, então vou ter que maneirar na navegação. Fomos descansar um pouco e daqui a pouco vamos sair para jantar. Amanhã é dia de bater perna e conhecer a famosa Universidade de Coimbra. Não vejo a hora.

2 comentários:

  1. Estava torcendo por mais notícias e fotos. Valeu a pena esperar, não só por conhecer mais POrtugal, mas pelo sorriso no rosto das três, o que mostra que a viagem está cada vez mais descontraída, bacana, animada. Faltou só a foto do tal motorista galã. Que mole você deu, Mariana, de não mostrar pra gente...Mando beijo pra vocês e um abraço especial pra D. Nair! Clarisse

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  2. Parabéns a vc, minha sobrinha, pelo excelente desempenho como motorista e guia turística. Ah, e pelas informações detalhadas que vem dando sobre os lugares, com toque de História e tudo. Graaande Mariana, valeu! Continuo seguindo os passos de vocês.
    Ontem, sábado, liguei parra o Tivoli Coimbra às 16 horas daí. A bendita funcionária lusitanamente não conseguiu localizar a reserva no nome de nenhuma de vocês! E como o grupo não estava lá, eu cá não consegui convencê-la a anotar recado, ora pois! Acreditam?
    Beth

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