*~* ~ * Mari viajando *~* ~ *
sábado, 25 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
[Croácia] 19 a 22 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
[Croácia] 16 a 18 de junho de 2011
16 de junho de 2011
Seguimos até a cidade de Korcula, que fica na Ilha de mesmo nome. Desta vez paramos em uma marina administrada pela ACI que apesar de mais cara oferece toda a infraestrutura para os navegantes errantes que costumam tomar banho num chuveirinho de mão em um cubículo de 1 m2. Os banheiros são largos, claros, limpos e o chuveiro maravilhoso! Além disso, tem restaurante, internet (que não pega direito), água e luz para a embarcação. A cidade é estupenda! É toda formada dentro de fortalezas de pedra que hoje abrigam vários restaurantes e bares. Toda a cidade é formada por becos muito charmosos com lojas e bares lindíssimos. Andamos bastante pela cidade, tomamos uma pivo (cerveja), um sorvete, compramos presentinhos e fomos para o barco para jantar. O cardápio de hoje foi pizza do Guillermo! Sensacional! Eu estou muito resfriada por conta dos banhos de mar e resolvi dormir cedo.
17 de junho de 2011
Deixamos a cidade de Korcula pela manhã em direção ao Parque Nacional de Mljet. Margeamos a ilha e descobrimos que não há nada por lá. Nas leituras do meu guia, inclusive, descobri que as embarcações precisam ter autorização para navegar ali. Desistimos de Mljet e seguimos para a cidade de Ston na Península de Peljesac. A cidade de Ston, pelo que vimos no mapa, ficava no final de uma longa enseada. Durante a nossa entrada na enseada a minha irmã resolveu consultar a carta náutica, assim, de última hora. Na carta constava uma profundidade de 1,5m em um ponto do canal. Tensão geral no barco! Essa é a profundidade mínima para o veleiro. Aliás, com 1,5 de profundidade, é encalhar na certa! Depois lemos no guia que Ston se chamava Stagnum, que em latim quer dizer águas rasas! Porque a gente não leu isso antes???!!!! O Guillermo em silêncio diminuiu a velocidade e seguiu em frente. O canal de entrada era muito estreito, com mais ou menos uns 10 metros de largura. Controlamos profundidade e não sei como passamos ilesos. Ao chegar perto da cidade meu comentário foi “que cidade sinistra!”. Só tinha um veleiro no cais velho e meio abandonado e mais nada em volta a não ser galpões aparentemente abandonados. Atracamos no cais e logo chegou a Autoridade Portuária na sua bicicleta desatando a falar um Croata doido. No fim conseguimos entender que era pra chegar mais pra frente porque outra embarcação iria atracar ali. O nome da autoridade portuária era Mário, um senhor carrancudo engraçadíssmo que cuidava de tudo ali. Ele era mesmo a autoridade portuária, não estou brincando (veja o Mário na seção de fotos). Andamos até a cidade e aí sim descobrimos tratar-se de um belo local e logo acima se podia apreciar lindas muralhas, as quais inventei de subir e atravessar até o outro lado da cidade em cerca de 1 hora de subida íngreme. O pé contundido agüentou firme graças às sessões de fisioterapia diárias VIP a bordo. Tenho médico e fisioterapeuta só pra mim! De noite fizemos um macarrão e choramos de rir com algumas peripécias do meu pai. Conversei com o Dudu em meios a crises de tosse desenfreada. A saudade aumenta a cada dia. Sinto também muita falta do meu filhote peludo, como de praxe nas minhas viagens.
18 de junho de 2011.
De manhã tinha barco atracado na frente, atrás e do lado no nosso e para sair tivemos que acordar todo mundo. Saída tranqüila, sem estresse, seguimos para Dubrovik. Dubrovik é uma das maiores cidades do país e já foi atacada por bombardeios sérvios na guerra em 1991 e já sofreu também um terremoto em 1996. Apesar disso a cidade é maravilhosa! Foi tudo reconstruído. Paramos novamente em uma marina administrada pela ACI e olha, a marina é um luxo! Tem tudo do bom e do melhor com piscina, manicure, restaurantes, mercados, banco, tudo! Além disso, os barcos aqui são gigantescos! Fomos até a cidade velha de táxi porque é meio longe. A cidade fica dentro de uma fortaleza de pedras e tem turista pra burro aqui por causa dos transatlânticos e das excursões aos montes. Fazia tempo que não víamos tanta gente junta. Subimos o teleférico para olhar a vista majestosa da cidade lá de cima e depois demos uma volta por toda cidade. Depois voltamos para a marina muito cansados por conta do sol e do calor que está fazendo aqui. Vamos aproveitar a marina hoje.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
[Croácia] 13 a 15 de junho de 2011
13 de junho de 2011
Deixamos Lucice pela manhã. O Guillermo jurou que iria dar uma nadada, mas, claro, de zoeira. A água é muito gelada aqui. Seguimos em direção a uma praia chamada Zlatni Rat (os nomes aqui são dificílimos de se dizer, então ficamos inventando formas de se falar os nomes em Croata. Já saiu coisas do tipo Jandira, Jerônimo e outras pérolas do mesmo nipe, muitas vezes terminando com “...sky”). Nas pesquisas na internet do meu pai essa seria a praia mais bonita da Croácia. E de fato, era lindíssima. Só que os Croatas não sabem o que é areia, pois isso não existe aqui. As praias são todas formadas de pedras brancas, rodondinhas, polidas, lindas, só é muito difícil andar na praia. Nós descemos do barco com o bote até a praia todos sem levar chinelo. Um teve que voltar para buscar as Havaianas, porque o pé doía demais nas pedrinhas. A água do mar é azul de todos os tons e cristalina. Não resisti e resolvi dar um mergulho. Fui na coragem de uma vez e senti todos os ossos do meu corpo trincando de tanto frio. Pior que água de cachoeira. Inevitável o escândalo e uma série de palavrões ao entrar no gelo. Depois que entrei, meu pai e a Fátima se animaram e também tiveram a oportunidade de soltar uns gritos de dor ao entrar. E olha, quem me conhece sabe que tenho pavor da combinação pedra e água. Não suporto pisar em pedra que esteja submersa por qualquer quantidade de água. Mas dessa vez não tive medo, porque não há formação de limo ou algas nas pedrinhas que ficam limpinhas e lindas em baixo da água. Então, nenhum problema. O escândalo ao entrar foi simplesmente por causa do frio mesmo. Deixamos Zlatni Rat em direção a cidade de Stari Grag, já na Ilha de Hvar (fala-se “Ravar”, ou assim pensamos que se fala). A cidade é muito charmosa. Parecida com Milna, com casas feitas de pedra, parecendo um cenário de filme épico medieval. A organização aqui é impecável. O cais é público para atracação de embarcações e se oferece água e eletricidade. Mas tem-se que pagar, claro. Lá ficou cerca de 340 kunas, que segundo a minha irmã e o meu cunhado que tem mais experiência, não tão caro assim. Hora de lavar roupa, cabelo e recarregar as baterias das máquinas fotográficas, celulares e computadores. Fomos dar uma voltinha na cidade e nos deparamos com uma procissão e lembramos que era dia de Santo Antonio. Hora de fazer um pedido? De noite comemos uma pizza deliciosa, tomamos um vinhozinho pra espantar o frio do verão croata, jogamos uma partida de buraco e fomos dormir, dessa vez em balanço e sem barulho. Ótima noite de sono!
14 de junho de 2011.
Seguimos navegando pela ilha de Hvar e ancoramos em uma linda enseada que não sabemos o nome mas deve ser algo com “...sky” no final. Preparamos o almoço e seguimos adiante para a cidade de Hvar. Diferente de Stan Grad, Hvar é uma cidade agitadíssima, cheia de turistas jovens, velhos, de meia idade e de todas as nacionalidades. No alto da montanha tem um lindo castelo, que só eu me animei a subir e conhecer. São vários lances de escada no meio de uma vila super charmosa e depois uma trilha tranqüila e arborizada que se percorre em cerca de 15 minutos para ser ter como recompensa depois uma vista espetacular!!! Uma coisa maravilhosa. O resto do dia foi de passeio pela cidade, comprando uma coisinha aqui outra ali, tomando uma cervejinha aqui outra ali. Depois, tivemos mais uma noite de sono agitada, com barco balançando bastante o que me fez ir para a sala para poder pegar sono.
15 de junho de 2011.
Acordamos cedo e fomos na peixaria tentar encontrar um peixe, um camarão, uma lula ou algo do gênero. Chegamos na peixaria e tinham duas pessoas vendendo meia dúzia de peixe. E nada de frutos do mar. Meu pai perguntou se tinha camarão e recebeu uma risada do tipo “ta brincando?”. Apesar do longo litoral, a vida marinha é pobre e peixe parece ser artigo de luxo por aqui. Seguimos para uma região de pequenas ilhas logo em frente de Hvar. Paramos um uma enseada muito bonita e resolvemos todos dar um mergulho naquele estilo pula e grita. Depois seguimos velejando para a ilha de Korcula (que se escreve com um acento esquisitíssimo no c que não tem como fazer no teclado e também não sei que som resulta) e atracamos em Vela Luka, novamente em um cais público, com energia, água e segurança nota 10. Vela Luka é diferente das outras cidades que visitamos. É mais moderna, com construções recentes e muitos carros na rua. Na vinda nos questionamos como é que um país tão pequeno, pobre em recursos naturais, vindo de uma guerra violenta, consegue ser tão organizado e moderno e o Brasil é aquela zonas que conhecemos. Bom, já dizia a piada antiga que minha avó contava... “não sabe o povo que vou colocar lá”. Todos aqui são muito simpáticos. Exceções somente a mulher da casa de câmbio de Hvar e do funcionário do cais aqui de Vela Luka, completamente histérico. De resto, os Croatas são realmente muito bacanas. A saudade de casa está começando a apertar pra valer.