sábado, 18 de junho de 2011

[Croácia] 16 a 18 de junho de 2011

16 de junho de 2011



Seguimos até a cidade de Korcula, que fica na Ilha de mesmo nome. Desta vez paramos em uma marina administrada pela ACI que apesar de mais cara oferece toda a infraestrutura para os navegantes errantes que costumam tomar banho num chuveirinho de mão em um cubículo de 1 m2. Os banheiros são largos, claros, limpos e o chuveiro maravilhoso! Além disso, tem restaurante, internet (que não pega direito), água e luz para a embarcação. A cidade é estupenda! É toda formada dentro de fortalezas de pedra que hoje abrigam vários restaurantes e bares. Toda a cidade é formada por becos muito charmosos com lojas e bares lindíssimos. Andamos bastante pela cidade, tomamos uma pivo (cerveja), um sorvete, compramos presentinhos e fomos para o barco para jantar. O cardápio de hoje foi pizza do Guillermo! Sensacional! Eu estou muito resfriada por conta dos banhos de mar e resolvi dormir cedo.



17 de junho de 2011



Deixamos a cidade de Korcula pela manhã em direção ao Parque Nacional de Mljet. Margeamos a ilha e descobrimos que não há nada por lá. Nas leituras do meu guia, inclusive, descobri que as embarcações precisam ter autorização para navegar ali. Desistimos de Mljet e seguimos para a cidade de Ston na Península de Peljesac. A cidade de Ston, pelo que vimos no mapa, ficava no final de uma longa enseada. Durante a nossa entrada na enseada a minha irmã resolveu consultar a carta náutica, assim, de última hora. Na carta constava uma profundidade de 1,5m em um ponto do canal. Tensão geral no barco! Essa é a profundidade mínima para o veleiro. Aliás, com 1,5 de profundidade, é encalhar na certa! Depois lemos no guia que Ston se chamava Stagnum, que em latim quer dizer águas rasas! Porque a gente não leu isso antes???!!!! O Guillermo em silêncio diminuiu a velocidade e seguiu em frente. O canal de entrada era muito estreito, com mais ou menos uns 10 metros de largura. Controlamos profundidade e não sei como passamos ilesos. Ao chegar perto da cidade meu comentário foi “que cidade sinistra!”. Só tinha um veleiro no cais velho e meio abandonado e mais nada em volta a não ser galpões aparentemente abandonados. Atracamos no cais e logo chegou a Autoridade Portuária na sua bicicleta desatando a falar um Croata doido. No fim conseguimos entender que era pra chegar mais pra frente porque outra embarcação iria atracar ali. O nome da autoridade portuária era Mário, um senhor carrancudo engraçadíssmo que cuidava de tudo ali. Ele era mesmo a autoridade portuária, não estou brincando (veja o Mário na seção de fotos). Andamos até a cidade e aí sim descobrimos tratar-se de um belo local e logo acima se podia apreciar lindas muralhas, as quais inventei de subir e atravessar até o outro lado da cidade em cerca de 1 hora de subida íngreme. O pé contundido agüentou firme graças às sessões de fisioterapia diárias VIP a bordo. Tenho médico e fisioterapeuta só pra mim! De noite fizemos um macarrão e choramos de rir com algumas peripécias do meu pai. Conversei com o Dudu em meios a crises de tosse desenfreada. A saudade aumenta a cada dia. Sinto também muita falta do meu filhote peludo, como de praxe nas minhas viagens.



18 de junho de 2011.



De manhã tinha barco atracado na frente, atrás e do lado no nosso e para sair tivemos que acordar todo mundo. Saída tranqüila, sem estresse, seguimos para Dubrovik. Dubrovik é uma das maiores cidades do país e já foi atacada por bombardeios sérvios na guerra em 1991 e já sofreu também um terremoto em 1996. Apesar disso a cidade é maravilhosa! Foi tudo reconstruído. Paramos novamente em uma marina administrada pela ACI e olha, a marina é um luxo! Tem tudo do bom e do melhor com piscina, manicure, restaurantes, mercados, banco, tudo! Além disso, os barcos aqui são gigantescos! Fomos até a cidade velha de táxi porque é meio longe. A cidade fica dentro de uma fortaleza de pedras e tem turista pra burro aqui por causa dos transatlânticos e das excursões aos montes. Fazia tempo que não víamos tanta gente junta. Subimos o teleférico para olhar a vista majestosa da cidade lá de cima e depois demos uma volta por toda cidade. Depois voltamos para a marina muito cansados por conta do sol e do calor que está fazendo aqui. Vamos aproveitar a marina hoje.

4 comentários:

  1. Bom pela saudade nem falo mais nada. Deixo estar tudo entendido.
    to chadeado que nao consigo ver mais suas localizações, dando erro no spot.
    Mas eh muito chique, pra quem ficava com gelo num saco azul no pé, e agora ta fazendo fisio na crocia....
    Bjs, se cuidem.

    ResponderExcluir
  2. Tou tenatndo pela terceira ou quarta vez postar um comentário e nessa viagem, Mari, não acerto. Já redefini senha e o escambau! Bem, não vou escrever de novo as coisas simpáticas que disse, apenas dou os parabéns ao Liu pelo projeto.
    Beth

    ResponderExcluir
  3. Ah, tinha algum problema na senha, a que estava anotada devia estar errada. Bem, no comentário que não consegui postar dizia que estava com invejinhas boas da pizza do Guille, das paisagens, dos passeios, Mari, suas andanças etc. Que cor de mar, minha gente, pena que tenha sal demais e peixe de menos. Nada é perfeito...
    Beth

    ResponderExcluir
  4. Mari, lembrei de te falar que passei o final de semana em Angra e que ficamos todos paparicando de leve o Panqueca, sem encher demais. Ele dava pulos de alegria quando alguém chegava! Nair, Natalino, eu, Elaine e até Nina (que só passou algumas horas lá)estão dando sua colaboração para que ele fique alegrinho. Sabe aquele brinquedinho que ele morde e faz barulho? Ele vinha, mostrava, eu tentava tirar dele, que não deixava, mordia forte etc. Na hora do almoço, passou 20 minutos ao meu lado, choraminguando, mas ninguém deu nada que não fosse ração. Ele está uma graça, como sempre. Só passeia com a avó, então não pude ajudar nesse quesito.
    Ele vai pular 15 minutos qd vc chegar...
    Beijos,
    Beth

    ResponderExcluir